LUGARES
A Represa Billings sempre esteve ligada aos moradores da Ilha do Bororé, são muitas as histórias que envolvem a relação cotidiana com aquela que representa um dos reservatórios mais importantes da região metropolitana de São Paulo. Algumas dessas histórias resgatam lembranças de épocas anteriores à sua construção, tempo no qual um outro modo de vida predominava.
Há muito a dizer, por exemplo, sobre a prática da pesca, que, apesar de passar por contínuas adaptações ao longo das décadas, continua sendo até hoje uma atividade rotineira, capaz de atrair diversos moradores à margem das águas todos os dias.
As lembranças dos tempos de seca também fazem parte da coletânea, estreitando os laços construídos nesse território a partir de vivências repletas de sentimentos e sentidos.
"Quando a represa seca a gente ainda acha as raízes de antigamente."
Eva, moradora.
FAZERES
Queremos mostrar para todo mundo o que fazemos aqui, e a partir da Ilha. Estes nosso fazeres são muito diversos, mas duas presenças em nosso território definem o perfil da maioria delas: da água e da terra. Portanto, nossas atividades mais importantes estão ligadas à permacultura e à agri-cultura orgânica.
São muitas as festas que acontecem regularmente na Ilha do Bororé. Existem as tradicionais, aquelas trazidas pelos primeiros moradores vindos de todos os lugares do Brasil, a grande maioria de origem religiosa, e as juninas, por exemplo, que aqui no Bororé foram adquirindo expressão própria. Mas também temos festas conectadas com as transformações culturais de nossos dias. Antes de estarmos em São Paulo, estamos no Grajaú, um dos lugares mais potentes da nova cultura paulistana. O Bororé faz parte disso, o Sarau da casa Ecoativa é um evento que atrai gente da região e da cidade toda.