Como Surge?
Iniciado em 2012, o projeto de cultura e extensão “Mapografias de São Paulo por estudantes de ensino médio da rede pública”, idealizado pelo GeMAP - Grupo de Estudos de Mapografias Urbanas da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP - realizou ações na Escola Estadual São Paulo, localizada no Parque D. Pedro II, centro de São Paulo, e na Escola Estadual Pedro Moreira Matos, em São Miguel Paulista, na Zona Leste. Em 2017, o trabalho com mapografias foi realizado na Ilha do Bororé, em conjunto com os alunos da Escola Estadual Professor Adrião Bernardes. Desde então o GeMAP permaneceu em diálogos com a escola e com coletivos do Bororé.
O Projeto de extensão universitária, incialmente previsto para um ano, foi se alterando em outras versões e outros níveis de aprofundamento nos estudos do território e partilha de saberes com os sujeitos da Ilha: “Revisitando o território – Novas percepções sobre o Grajaú” (2017 – 2018), “Contracartografia do Bororé – Memória e território” (2018 - 2019), “Memória do Bororé – geografia e cultura do território” (2019 - 2020).
MEMORIAL
ABERTO
Esta permanência no território e a intensidade do trabalho em parceria com a Adrião Bernardes e o coletivo Casa Ecoativa expandiram o formato de trabalho de extensão para um grande projeto comum denominado genericamente de “Memorial Aberto do Bororé”, iniciado em 2020, que contempla várias formas de atuação e de produção. A principal delas e aberta ao público em junho de 2020 é o site “Bororé ao Mundo”, assim nomeado pelos próprios estudantes do Adrião. Os objetivos do site consistem em registrar não só os aspectos objetivos do bairro - história, cultura, meio ambiente -, mas também aqueles que dizem respeito à memória, através de relatos e percepções que atravessam as vivências dos alunos do Adrião e dos moradores do Bororé no geral, além de divulgar e registrar os acontecimentos na Ilha. Assim, todo o material digital criado encontra-se reunido nessa plataforma, que está em permanente construção e atualização.
