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HISTÓRIA

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As primeiras ocupações onde hoje é a Ilha do Bororé deram-se por grupos indígenas, daí o nome “bororé”: em tupi “veneno vegetal utilizado por indígenas na ponta de flechas” (fonte Dicionário Priberam).

Nos séculos XIX e XX, duas ondas de imigração chegaram à região, a primeira, alemã, a segunda, japonesa - imigrantes que se instalaram em chácaras e se tornaram trabalhadores agrícolas.

 

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Ainda no século XX, a expansão da capital paulista demandou maior produção de energia e abastecimento. Para tanto, a empresa The São Paulo Trainway, Light and Power Company foi criada e construiu na região as represas Guarapiranga (1907) e Billings (1926), cujo nome é uma homenagem ao engenheiro responsável Asa White Kenney Billings.

 

A região foi assim alagada, transformando o que hoje conhecemos por Ilha do Bororé em uma península. Nas margens, que davam à represa, começaram a surgir balneários, cassinos, hotéis, clubes, entre outros espaços destinados ao lazer. 

No Bororé é possível inferir diversos elementos urbanos representativos da história da região: produção agrícola, sítios e chácaras de veraneio, clubes e um antigo cassino, entre outros espaços que marcam a identidade do local e que foram apontados pelos moradores neste projeto. 

GEOGRAFIA

Ilha do Bororé é um território com especificidades geográficas, a começar por sua localização: dentro da cidade de São Paulo, mas limítrofe ao município de São Bernardo do Campo. Por mais que seja conhecida como ilha, o bairro do Bororé é uma península, pois é cercado de água em suas margens mas há acesso terrestre pela Avenida Paulo Guilguer Reimberg, se partirmos do bairro de Parelheiros.

As outras duas formas de acesso, por sua vez, são por meio da balsa que parte de São Bernardo, ou por meio da balsa que parte do Grajaú, sendo a última o acesso mais utilizado, chegando a causar filas de carros para realizar a travessia, principalmente aos finais de semana.
 

Em termos de relevo, o bairro conta com leves aclives e declives que são quase imperceptíveis na maioria das vezes, configurando um terreno majoritariamente aplainado.

abundância de água a margear a território devido à represa, e o aspecto verde das árvores, que estão presentes densamente no território por conta da APA Bororé-Colônia, trazem as duas cores mais expressivas na observação do Bororé: o azul e o verde, que proporcionam a sensação de imersão na natureza, ainda que dentro da cidade de São Paulo.

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